segunda-feira, 10 de maio de 2010
O PAPEL DO JOVEM EMPREENDEDOR
A diferença entre jovens e velhos empreendedores é, principalmente, o comportamento de cada um. Um jovem empreendedor é uma pessoa disposta a assumir riscos e a inovar, diferentemente de empreendedores mais velhos, que tem um comportamento mais seguro e com pouca disposição de assumir riscos. Mas o que leva um jovem empreendedor a assumir tantos riscos? Katz (2004, p.82) afirma que:
Embora as motivações para o empreendedorismo individual variem muito, a razão citada com mais freqüência para que alguém se torne um empreendedor é a independência – não querer trabalhar para os outros. Essa vontade de ser o próprio patrão é o que leva os empreendedores e empreendedoras de todo o mundo a aceitar todos os riscos sociais, psicológicos e financeiros e a trabalhar o grande número de horas necessárias para criar e desenvolver um novo empreendimento com sucesso.
Para se desenvolver um empreendimento de sucesso, o empreendedor precisa entender que a inovação é um instrumento de gestão para ele, não se pode ter ‘vontade de inovar’, tem que ser algo constante, diário.
A inovação pode ser aplicada em produtos, processos, na tecnologia da empresa, gestão, nos negócios, em investimentos, enfim, em todo o empreendimento. Mas o futuro da empresa depende do empreendedor saber identificar boas e más oportunidades que possam aparecer.
De acordo com Dolabela (1999), o jovem empreendedor gera suas idéias em um estado de paixão, podendo esta ser uma armadilha. É melhor que as idéias passem por um processo de validação, pois é imprudente dar palpite sobre o potencial de uma idéia sem base em estudo profundo.
Um outro papel do jovem empreendedor é saber assumir riscos. Na verdade, assumir riscos é uma das maiores qualidades do verdadeiro empreendedor. Podem ser eles financeiros sociais ou psicológicos.
O empreendedor deve aceitar os riscos, ainda que muitas vezes deva ser cauteloso e precavido contra o risco. Ele deve ter coragem para enfrentar os desafios, de buscar os melhores caminhos. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe nenhuma atividade que não tenha certa dose de risco e sabe também que é preciso aprender a lidar com eles.
Referências:
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto apud KÁTIS. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.
Postado por:ANA PAULA FARIAS,BRUNA LISBOA,BRUNA MARTINS,CLIFTON R. LINHARES,DAIANE MATOS DE ABREU.
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Muito bom o texto.
ResponderExcluir:)